Primeiramente, todas nós mulheres que pretendem ou já são mães podem ter diástase, principalmente as mamães que querer tem mais de um filho. Entretanto, não podemos prever se o nosso corpo depois da primeira gravidez ou a segunda iremos desenvolver ou não a tão temida diástase. Contudo, listamos algumas curiosidades que pode nos ajudar a prevenir ou tratar a diástase, leia até o final desse post.
Alimentação:
Diferente do que se imagina, quando se está grávida não é necessário comer por dois, e sim, comer de forma saudável!
O ideal é buscar ajuda de uma nutricionista especializada para que ela possa equilibrar a alimentação durante a gestação, pensando também na etapa do aleitamento.
Muitas mulheres ficam com excesso de peso na gravidez e acabam não se cuidando, acreditando que tem que se alimentar por dois, por estar gerando outra vida, mas isso é um grande engano.
Em primeiro lugar, se você estar no período da gestação, busque alimentos ricos em fontes de nutrientes, principalmente os naturais e evite ao máximo produtos e alimentos industrializados.
Hidratação:
Manter o corpo hidratado de forma adequada beneficia a recuperação dos músculos, inclusive os que podem causar diástase por isso, beba bastante água!
Além disso, você precisa se atentar a recuperação da elasticidade da pele, evitando também o aparecimento de estrias, que infelizmente muitas que aparecem no período gestacional, não vão embora depois do nascimento do bebê, portanto, abuse do uso de óleos e cremes que precisam ser passados regularmente.
Exercícios:
É preciso fortalecer a região com exercícios certos antes e durante a gravidez, mas atenção! É muito importante ter o acompanhamento especializado para realizá-los de maneira correta.
Se você antes da gravidez já praticava exercícios físicos, não abandone sua rotina. A prática de exercícios físicos é um grande aliado para não ter a diástase no período gestacional e no pós-parto. Além de ajudar muito na postura com o decorrer dos 09 meses, onde o peso da barriga já causa um pouco de dor nas costas.
Como tratar a Diástase
O tratamento da diástase pode ser feito de forma clínica, menos invasiva, ou cirúrgica. Separamos uma breve explicação de cada tratamento para você.
Profissional habilitado:
Clinicamente o tratamento pode ser feito através de fisioterapia ou um personal trainer, que são profissionais de saúde habilitados para orientar o fortalecimento dos músculos acometidos.
É importante lembrar que cada situação é única, e cada pessoa tem o próprio tempo de recuperação. Mas é comum que casos em que o afastamento dos músculos é menor que quatro centímetros sejam revertidos com exercícios físicos em até três meses. É muito comum isso acontecer.
Processo cirúrgico:
A cirurgia consiste num corte transversal no abdome inferior (parecido com o corte feito durante uma cesariana) com descolamento do tecido até o nível do umbigo ou acima se for necessário.
O tempo de recuperação da cirurgia é diferente para cada mulher, podendo levar alguns meses ou até um ano. É importante ressaltar que essa opção é invasiva e apresenta riscos como qualquer cirurgia apresenta.
No entanto, a cirurgia não é para todos os casos de diástase. Ela só é recomendada para os casos mais graves.
Diagnóstico:
Primeiro verifique se você observar alguns sintomas comuns nos casos de diástase, como sentir a região abaixo do umbigo mole e flácida ou observar uma protuberância no abdômen ao levantar algum tipo de peso, agachar ou tossir.
É muito fácil constatar se você tem ou não sozinha, basta observar seu corpo e principalmente o umbigo. Geralmente, logo depois do parto muitas mulheres conseguem ver, outras, só depois de todo o inchaço da barriga acabar ela aparece.
Autoexame:
Deite-se de barriga para cima e pressione com os dedos indicador e médio cerca de 2 cm acima e abaixo do umbigo e contraia o abdômen, como se fosse realizar um exercício abdominal.
O normal é que ao contrair o abdômen, os dedos saltem um pouco para cima, mas em caso de diástase os dedos não se movem, sendo possível até mesmo colocar 3 ou 4 dedos lado a lado sem que eles se movam com a contração abdominal.
É importante ressaltar que o autoexame não substitui o diagnóstico médico. Por isso, antes de iniciar qualquer tipo de exercício ou cirurgia é necessário saber o tamanho da sua diástase e também a localização da possível diástase.
O que fazer para deixar a barriga durinha
Durante o tratamento para corrigir a diástase abdominal também é recomendado alguns cuidados para voltar a ter o mesmo abdômen que antes da gravidez:
Primeiro e o mais importante de todos, manter sempre a boa postura, seja em pé, sentada, caminhando, pegando o bebê no colo ou executando qualquer tipo de tarefa;
Manter a contração do músculo transverso abdominal durante todo o dia. Você só precisa tentar aproximar o umbigo nas costas, você vai tentar encolher a barriga, como se estivesse prendendo a respiração.
Mas fique atenta a sua respiração, ok!? Nada de muito esforço,e principalmente se você estiver com poucos dias de pós-parto. Tente sempre fazer esse exercício durante todo o seu dia, seja sentada ou em pé.
Evitar ao máximo dobrar o corpo para frente, como se fizesse um abdominal tradicional porque ele piora a diástase;
Sempre que precisar abaixar para pegar algo do chão, dobrar as pernas, agachando o corpo e não inclinar o corpo para frente, não dobre o tronco, desça com a postura ereta o máximo que você puder.
Só troque a fralda do bebê numa superfície alta como um muda fralda, ou se precisar trocar na cama, fique de joelhos no chão para não inclinar o corpo para frente;
Use a cinta pós-parto durante a maior parte do dia e até mesmo para dormir, ela é uma grande aliada para manter-se com boa postura.
Geralmente muitas mulheres sentem dores nas costas nos primeiros meses de amamentação, e a cinta, é uma excelente aliada para te ajudar a manter a boa postura, além de ajudar a contrair mais o abdômen.
Mas não esqueça de manter a barriga encolhida para dentro para fortalecer o transverso abdominal durante o dia.
Deixe um comentário