Primeiramente, a Dieta Mediterrânea nada mais é do que uma dieta baseada nos padrões de alimentação de diversos países banhados pelo Mar Mediterrâneo ou influenciados por ele.
A princípio, essa dieta consiste em uma alimentação baseada em alimentos frescos in natura, tirando da alimentação qualquer alimento industrializado.
Nesse sentido, são eliminados da rotina alimentar vários aditivos químicos, que prejudicam a saúde;
Assim como, além do excesso de sal, açúcar e conservantes danosos que são presentes na maioria dos alimentos industrializados, que é uma verdadeira bomba para nosso corpo.
Em outras palavras, os alimentos recomendados como: peixes (tilápia, sardinha e salmão), frutas e vegetais, gorduras do bem (consumo moderado do azeite extra virgem), castanhas, grãos integrais, laticínios, água e o consumo moderado de vinho tinto.
Tudo isso faz parte do cardápio dessa dieta e devem ser consumidos diariamente, alguns com mais moderação, outros com maior frequência. A depender da sua necessidade diária e da rotina que cada um.
Agora, certos alimentos como a carne vermelha e o frango, por exemplo, podem ser consumidos esporadicamente, desde que nunca fritos e sim assados, grelhados ou cozidos; A dieta mediterrânea nada é preparado frito.
A melhor recomendação do consumo principal de proteína animal seja proveniente dos peixes, que devem ser consumidos de três a quatro vezes por semana.
Sobretudo, além de inúmeros benefícios para a saúde, a dieta mediterrânea é uma alimentação que ajuda a mudar o estilo de vida de seus adeptos, pois naturalmente melhora o metabolismo e favorece o controle de peso, mesmo ingerindo alimentos com maior quantidade de calorias do que outras dietas.
Além de ser muito mais barata e super fácil de encontrar todos os ingredientes necessários para iniciar uma alimentação mais livre e leve de qualquer produto industrializado.
A perda de peso é notada logo nas primeiras semanas da dieta, o que satisfaz seus adeptos a continuarem a ter uma alimentação balanceada e equilibrada.
É muito comum já nas primeiras semanas sentir diferença no seu corpo. Além da auto estima, você se sentirá mais leve e com mais energia.
A prática regular de exercícios físicos também deve estar associada a essa alimentação, garantindo resultados mais rápidos e satisfatórios.
Recentemente, a dieta mediterrânea passou a constar desde 2010 na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
No entanto, o principal motivo por ter sido incluída é devido ao aos conceitos relativos aos conhecimentos, práticas, tradições, uso culinário, formas de cultivo, colheita, pesca, conservação, elaboração, preparação e consumo. E não necessariamente pelo fato de contribuir para saúde de seus adeptos.
Afinal onde surgiu a dieta mediterrânea
A dieta Mediterrânea ficou popularmente conhecida graças ao norte americano Dr. Ancel Keys através do estudo conhecido como “Estudo dos sete países”.
Em 1941, Keys foi solicitado a desenvolver uma ração para o Exército Americano, apropriada para que os soldados carregassem consigo em combate.
Essa ração foi produzida através de biscoitos duros, linguiças secas, barras de chocolate e balas duras. Quando o exército começou a produzir os pacotes em massa, os marcaram com a letra K em homenagem ao Dr. Keys e assim nasceu a ração K.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Keys serviu como assistente especial do Secretário de Guerra e notou que as mortes por doenças cardíacas caíram drasticamente nos países em que os mantimentos estiveram em baixa durante a guerra;
Foi nessa época que ele começou a procurar uma conexão. O conceito de dieta mediterrânea nasceu através do Estudo dos Sete países, iniciado por Keys em 1950.
Em resumo, a dieta mediterrânea tem sua base de origem nos padrões de alimentação práticos em países banhados pelo Mar Mediterrâneo, como Grécia, Sul da Itália, França e Espanha. Esses padrões foram identificados nos anos de 1940 a 1950.
Compreendendo a Dieta Mediterrânea
A dieta mediterrânea é uma dieta que possui um ótimo padrão alimentar, proporcionando uma grande diversidade de alimentos, sendo uma alimentação rica.
Sobretudo com gorduras, frutas, leguminosas, cerais, temperos e ervas, legumes, vegetais, consumo de vinho nas refeições e peixes e frutos do mar.
Mesmo sendo rica em gorduras, essa dieta é considerada um dos padrões de alimentação mais saudáveis atualmente.
Quando se fala em dieta muitas pessoas pensam em deixar de comer aquelas comidinhas que tanto amam.
No entanto, dieta não é algo que deve ser visto como chato ou restritivo, quem pensa assim, geralmente não conhece se manter focado no objetivo de vida, seja ele pro emagrecimento ou mudança no estilo de vida.
A dieta em si, nada mais é do que algo que pode ser modificado de acordo com as necessidades nutritivas, objetivos e/ou restrições alimentares que cada um de nós possa ter.
Já uma dieta alimentar balanceada ou equilibrada consiste no conjunto de alimentos, quantidades, frequência de alimentação.
Junto com a ingestão de líquidos como água natural, infusões, suco de frutas sem açúcar e a prática de exercícios regulares, que ajudam a atingir os objetivos propostos em cada dieta.
Na verdade, não existe sacrifício ou milagres em nenhuma dieta, a vida é feita de escolhas, e quanto mais a gente se alimentar melhor;
Com mais alimentos naturais, consumir bastante água durante o dia, manter uma rotina de exercícios diários, iremos viver melhor com mais qualidade de vida e sem sacrifícios.
Os benefícios da dieta Mediterrânea
Primeiramente, com base em pesquisas e estudos comprovou-se os inúmeros benefícios que a dieta mediterrânea pode proporcionar ao seus adeptos, sendo uma das poucas dietas com comprovações cientificas de seus benefícios.
Alguns benefícios da dieta mediterrânea são:
Energia: Por ser uma dieta que possui um grande consumo de cerais integrais, estes com baixo índice glicêmico.
Ademais, os óleos vegetais que possuem boas quantidades de ácidos graxos – tal como o ômega 3 e o ômega 6 – estes alimentos atuam como fontes de energia, nos dando mais energia para encarar o dia a dia.
Intestino regulado: Como existe o consumo regular de vegetais e frutas, além de leguminosas e sendo esses alimentos fontes de fibras, auxiliam no bom funcionamento do intestino.
Prevenção de doenças cardiovasculares: A ingestão de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6, colaboram para o aumento do colesterol bom, conhecido como HDL (High density lipoprotein) sendo encontrado no azeite, peixe e amêndoas;
A diminuição de triglicérides e do colesterol ruim, conhecido como LDL (Low density lipoprotein) prevenindo assim doenças cardiovasculares.
Reduz o colesterol: Existem o colesterol bom e o colesterol ruim. O LDL leva o colesterol para as células e facilitam sua deposição de gordura nos vasos e é considerado como colesterol ruim;
Já o HDL promove a retirada do excesso de colesterol, inclusive das placas arteriais, e é por isso que recebe o título de colesterol bom.
Alimentos como azeite, peixes, amêndoas e algumas leguminosas são ricas em colesterol bom, já alimentos industrializados e fritos são ricos em colesterol ruim.
Como nessa dieta é vetado a ingestão desses alimentos, sua eficácia é maior nessa diminuição e consequentemente previne o desenvolvimento de diversas doenças cardíacas.
Aumento da massa muscular: Alimentos considerados construtores como peixes, ovos e aves, estão presentes nessa dieta;
Ou seja, apresentam grandes quantidades de aminoácidos, que são responsáveis pela reparação e formação da massa muscular.
Fortalece o sistema imunológico: Rica em alimentos com alto teor de aminoácidos, como o mel, gengibre, amêndoas, alho e couve; são responsáveis pela manutenção do sistema imunológico e ajuda na prevenção de inúmeras doenças.
Como resultado, estudos comprovam que pessoas que fazem essa dieta além de terem uma vida longa e saudável;
Dificilmente ficam gripados ou doentes por doenças que pegamos por baixa imunidade portanto, são atitudes simples e fáceis de serem aderidas basta ter comprometimento com você mesma.
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